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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ciro Gomes(PSB) é contra a candidatura solo do seu partido a Presidência.


Imagem obtida do google images. Informações do FolhaPE



Para aqueles que torcem para Eduardo ser o futuro presidente da República, eis um balde de água fria. Mas para aqueles que torcem para que ele seja o vice na candidatura de Dilma ou Aécio Neves, eis uma luz no fim do túnel. Desde um tempo, alguns articuladores do PSB já vêm colocando dificuldades para a candidatura solo de Eduardo, enquanto outros defendem essa mesma candidatura, pelo fato de o PSB ter ganhado muita força em prefeituras do brasil. O Vale Imparcial já chamou a atenção disso, nessa postagem (http://vsfimp.blogspot.com.br/2012/11/dilma-anuncia-que-continua-pt-e-psb.html), e a grande possibilidade de Eduardo sair como vice de Aécio.
Ontem (22/11/2012), o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) disse, em Belo Horizonte, que o PSB abandone a ideia de lançar candidato próprio à presidência da República em 2014 para se manter como aliado do governo da presidente Dilma Rousseff. A declaração de Ciro contraria uma ala do partido que aposta no presidente da legenda, Eduardo Campos, como potencial candidato em 2014.
"Agora nós estamos participando do governo da Dilma, e eu acredito que ela está se esforçando em torno de questões centrais. Então nós vamos contra ela por quê?", afirmou o político em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da capital mineira. "Costumo cultivar lealdade, decência. Se nós vamos lançar candidato, como seria a natureza do partido, deveríamos abandonar imediatamente o governo e explicar ao país o porquê", acrescentou.
Ciro Gomes disse que o partido perdeu a oportunidade de concorrer com candidato próprio em 2011 na sucessão de Lula, quando o PT "não tinha um candidato natural, mas uma aposta que era a presidente Dilma, uma aposta maravilhosa". "Quando tínhamos a condição de fazê-lo nós não fizemos e nós vamos deixar de apoiá-la agora?", questionou.
Questionado sobre as chances do senador Aécio Neves na disputa presidencial de 2014, ele disse o mineiro deveria ter insistido na eleição passada. "Era a vez dele. Mas na próxima, sem formulação, é zero. E fazendo acordo com Serra e Alckmin, a chance é abaixo de zero", afirmou Ciro Gomes, que não deixou de dizer que Aécio é seu amigo e que Minas "melhorou muito". De acordo com o ex-ministro, a grande proeza dele foi unir o PT e o PSDB no Estado, mas destacou que essa aliança já não existe mais. 
Mesmo assim, aliados de Aécio Neves veem Eduardo com olhos maravilhosos. Além de Eduardo ter ganhado muita força no nordeste e até no Sul e Sudeste, com seu partido assumindo importantes prefeituras, o presidente do partido é nordestino. O PSDB se deu bem com Marco Maciel (DEM, que na época era PFL), que foi o vice de Fernando Henrique (PSDB), que se elegeu por dois mandatos. Para os aliados de Aécio, Eduardo tiraria a forte marca de capitalista do PSDB, que seria mais popular aos olhos dos brasileiros, principalmente no Nordeste, onde o PSDB vai ter trabalho pra conquistar votos, caso saia com as mesmas alianças da eleição passada.

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