Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram ontem (05/09/2012), em assembleia, pelo fim da greve, que já durava 112 dias. A universidade terá suas atividades normalizadas no dia 17 de setembro, e ainda não foi divulgado o novo calendário acadêmico. A greve iniciou-se no dia 17 de maio. A proposta de carreira colocada pelo Governo Federal, de aumento de 4%, referente a antiga proposta, havia sido foi rejeitada por todas as últimas assembleias, mesmo com a garantia do governo de remunerar os docentes com o retroativo correspondente, pois isso não adequava-se à reestruturação da carreira que os docentes desejavam, além de ser um aumento irrisório, pois a inflação aumenta bem mais que essa porcentagem. Porém, recentemente, instituições como a Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), deliberaram pela saída da greve. O Governo Federal assinou um acordo, no dia 03 de agosto, com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), oferecendo reajuste de 25% a 45%, parcelado até 2015. A UFPE não está ligada ao Proifes, mas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes).
A última avaliação política do Comando Nacional de Greve do Andes, publicada no dia 02 de setembro, encaminhou a continuidade da greve, mas apontou a necessidade de que assembleias locais decidissem os rumos da paralisação.
UNIVASF e UFRPE decidem continuar...
Também ligada ao Andes, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em assembleia na última terça-feira (04), decidiu por unanimidade seguir com a paralisação. A próxima assembleia deve ocorrer na terça-feira (11). A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), também vinculada à Andes, continua em greve até a próxima assembleia, marcada para a próxima terça.
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